Edguy: apostando alto…

Hello!

Falarei nesse post sobre um lançamento recente de 2008, que eu acabei ouvindo depois de ter formado meu Top List do ano. É um exelente disco de uma banda que vinha em uma certa decadência após o lançamento do Disco Mandrake que em minha opinião havia sido o ponto alto da carreira até então. Vamos ver até onde o Edguy chega com esse novo disco.

Dois anos após o modesto Rocket Ride, a banda alemã Edguy lança seu novo disco intitulado Tinnitus Sanctus, disco este que em minha opinião é um dos melhores da banda em toda sua carreira.

Logo na primeira audição já percebo alguns fatores que me agradam bastante, entre eles podemos notar: a banda voltou a compor e gravar com mais seriedade, os arranjos estão bem colocados e as composições estão ótimas como antigamente, diversas músicas cairiam como luva nos discos Theater of Salvation e Vainglory Opera. O disco é composto por 11 músicas, sendo que a última é um Bonus Track de gozação chamada Aren´t You A Little Pervert Too?.

Em diversas músicas conseguimos captar diversas influências (sejam elas propositais ou não) de grandes artistas como Deep Purple e Dokken.

2008 - Tinnitus Sanctus

2008 - Tinnitus Sanctus

Tracklist:

01. Ministry of Saints
02. Sex Fire Religion
03. The Pride of Creation
04. Nine Lives
05. Wake Up Dreaming Black
06. Dragonfly
07. Thorn Without A Rose
08. 929
09. Speedhoven
10. Dead Or Rock
11. Aren’t You A Little Pervert Too?

Download : Parte 1Parte 2
Após a audição, se você gostar : compre o CD!

Banda:

Tobias Sammet – Vocal

Tobias ‘Eggi’ Exxel – Baixo
Jens Ludwig – Guitarra Solo
Dirk Sauer – Guitarra Base
Felix Bohnke – Bateria

Edguy (Jens Ludwig, Tobias 'Eggi' Exxel, Tobias Sammet, Dirk Sauer e Felix Bohnke)

Edguy (Jens Ludwig, Tobias 'Eggi' Exxel, Tobias Sammet, Dirk Sauer e Felix Bohnke)

Discografia:

1995 – Savage Poetry
1997 – Kingdom of Madness
1998 – Vain Glory Opera
1999 – Theater of Salvation
2000 – The Savage Poetry
2001 – Mandrake
2003 – Burning Down The OperA – Live!
2004 – Hall of Flames (Coletânea)
2004 – Hellfire Club
2006 – Rocket Ride
2008 – TINNITUS SANCTUS

Site Oficial: http://www.edguy.net/

Vamos às impressões de cada música:

Minstry of Saints: Opa…. não é o Perfect Strangers. Música bem cadenciada com belíssimo refrão, mesmo com o uso de sintetizadores em partes da música, não deixa de ser uma grande música. Os riff´s estão bem arranjados, mesmo não sendo tão rápida é uma grande música do típico Power Metal da banda.

Confira o clip de Ministry of Saints abaixo (obs.: o clip foi feito a partir da edited version, que não possui o tecladão semelhante à perfect strangers no início):

Sex Fire Religion: Música com um Riff bem sujo, bem ao estilo daquelas bandas de hard rock americano que tocam com um tom mais pesado, o vocal de Tobias está mais nervoso nessa música, possui elementos bem familiares aos fãs de Edguy como aquelas desaceleradas antes do refrão (como em Walking on Fighting do Vainglory Opera)

The Pride of Creation: Essa já soa bem mais familiar. Música bem rápida e com um refrão pegajoso bem melódico com backing vocals para todos os lados e mudanças de ritmo durante o refrão e belas cavalgadas de guitarra durante a música. Música para agradar a qualquer fã de metal melódico.

Nine Lives: Opa, de onde veio esse tecladão? Onde estão as guitarras? O começo da música desaponta um pouco, devido ao exagero nos teclados mas isso diminui ao longo da música, para variar outro daqueles refrões que grudam na mente de modo incrível, aliás, Tobias Sammet é mestre na criação desse tipo de refrão, acho que ele até estudou algum tipo de ciência oculta, mensagens subliminares, hipnose ou algo do gênero para compor trechos como esses. É uma boa música, mas em minha opinião é a mais fraca do disco.

Wake Up Dreaming Black: Grande presença de bateria na música, aliás, nota-se uma certa evolução na maneira do Felix tocar, esse disco exigiu um pouco a mais do músico e acredito que a excursão com o Avantasia contribuiu em parte para essa evolução, afinal teve que representar ninguém menos que Eric Singer (Kiss, Alice Cooper, etc) e Alex Holzwarth (Rhapsody). Bom, com relação à música: Power Metal e como disse antes, com grande participação da bateria e das guitarras com alguns harmônicos e um refrão bem forte. Boa música.

Dragonfly: Uma das minhas favoritas do disco, começa com uma levada “à La” Dokken e a música vai crescendo absurdamente até o refrão, possui uma melodia belíssima e transmite bastante emoção ao ouvi-la. O refrão é daqueles que você não consegue ficar sem cantar junto, seja qual for a situação em que você esteja. Os Backing Vocals dão um suporte muito com no refrão.

Confira o audio de Dragonfly abaixo:

Thorn Without A Rose: Como ninguém é de ferro, chegou a hora da balada… e diga-se de passagem: QUE BALADA… Belíssimo som, digno de reconciliar namoro ou conquistar a amada em um momento especial. Mais uma vez com os Backing vocals dando um apoio ao Tobias. Acho que este já aceitou o fato que ao vivo, sua voz não o ajuda muito e já está prevendo isso para os próximos shows. Outro elemento interessante que a banda usou bastante nesse disco foram as paradinhas de bateria que antecedem os refrões.

9-2-9: Começo com riff bem direto, e com a bateria em um tempo mais quebrado, algo que a banda não havia quase apresentado em seus discos anteriores. Refrão bem marcante com Tobias soltando a voz, sem deixar de contar com os backing vocals. Podemos notar mais nessa música a presença até então ofuscada do baixo, e não deixa a desejar.

Speedhoven: outra das minhas favoritas do disco. Heavy Metal Melódico descarado… com um refrão de arrepiar e o vocal bem trabalhado, podia estar em um disco do Avantasia tranquilamente. A música muda de cara a partir dos 4 minutos criando uma atmosfera completamente diferente e volta ao ritmo anterior com muita energia e com Felix tocando muito para fechar a música.

Confira o áudio de Speedhoven abaixo:

Dead or Rock: certamente a melhor música do disco, é a música em que a banda mais arriscou e conseguiu criar um som maravilhoso de rock ´n roll clássico, digno da década de 70 mas com um toque de modernidade. Música com muita energia, impossível ficar parado ao ouvi-la, com a guitarra com um efeito de distorção sensacional que combinou muito com a velocidade da música. Um trecho no meio da música, em que há um coral lembrando muito Queen, além do solo que foi muito em estruturado culminando numa música perfeita para encerramento de shows.

Confira o áudio de Dead or Rock abaixo:

Aren´t You a Little Pervert Too?: como disse anteriormente, é uma música de gozação provavemente aos rednecks americanos, já que a música traz um “q” de caipira.

No Próximo post, irei falar sobre outro lançamento de 2008 que me agradou bastante, é uma clássica banda norte-americana de Hard Rock, mais precisamente de Los Angeles e em 27 de Janeiro de 1988 essa banda recebeu a chave da cidade de Los Angeles, e esse dia ficou proclamado como o dia especial da Banda. Sabia disso?

Até a próxima!

~ por Vitor em dezembro 30, 2008.

4 Respostas to “Edguy: apostando alto…”

  1. and then, i come here again!

    é, vc foi generoso ao dizer que o rocket ride é modesto… perto do tinnitus sanctus eu achei um cd pra pagar mico… e olha q tem 3 ali q eu gosto bastante.

    Acho que o tobias está mais a vontade para mostrar a idolatria dele com o rock 70tista, em todas as faixas vc acha algo pertinente àquela época.. e na intro da ministry of saints, eu acho q ele começou a compor e pensou : “nossa, eu conheço isso… da onde que é?!” até que chegou alguém e disse: isso é purple… e então ele se viu obrigado a mudar umas… 3 notinhas e a disposição do tempo. hahaha crítica eu né?
    do álbum, as minhas preferidas são dragonfly, dead or rock, speedhoven e thorn without a rose…

    ps: acho q estamos num mato sem cachorro.. espero q o edguy faça show em algum outro canto do país… 365 dias no ano e marcam em chamas e edcara no mesmo dia…

  2. ps: manda sua review pro whiplash, tá legal…

  3. eai vitor….salve o rock…estão locas as resenhas…

  4. waiting for the next post….

    küssen für du.

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